A pré-diálise é o momento onde os primeiros sintomas começam a aparecer e as análises laboratoriais evidenciam várias alterações. O paciente apresenta níveis elevados de fósforo e PTH, anemia estabelecida, pH sanguíneo baixo (aumento da acidez no sangue) e uma série de outras complicações.
Nesta fase o paciente já deve começar a ser preparado para entrar em hemodiálise, sendo indicada a construção da fístula arteriovenosa. É muito importante o preparo do paciente e de sua família, assim como o encaminhamento oportuno para a diálise.
O preparo do paciente pré-diálise envolve os seguintes cuidados:
1. Atendimento interdisciplinar, com o nefrologista, nutricionista, psicólogo, enfermeiro e assistente social (se necessário).
2. Vacinação. Estar com as vacinas em dia.
3. Se o paciente tem um doador vivo compatível, pode decidir pelo transplante preemptivo = não fará diálise quando a deterioração da função renal atingir o estágio avançado e sim o transplante renal como primeira escolha. Este processo exige idealmente o acompanhamento, pela equipe de transplante renal, por 6 meses a 1 ano antes da indicação do tratamento de substituição renal.
4. Escolha da modalidade e local mais apropriado de diálise (centro de diálise, domicílio ou instituição hospitalar)
5. Manejo nutricional contínuo: para controle do fósforo, potássio e ingestão de sal, adequação da oferta hídrica e evitar o déficit calórico-protéico.
6. Estabelecer o acesso vascular ou peritoneal para a hemodiálise ou diálise peritoneal respectivamente.
7. Prevenção e controle da hipertensão Arterial ou de outros problemas de saúde do paciente.
Lembre-se é muito importante tomar esses cuidados para que não ocorram problemas durante o tratamento.
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